Conhecendo a Amazônia

Desde pequena tinha o sonho de conhecer a Amazônia. Suas matas, rios, povos, tribos. Tenho certeza de que este sonho não é somente meu, mas também de muita gente, mas se não dedicamos uma atenção especial aos nossos sonhos, eles acabam não saindo do papel. De tanto sonhar, um dia desses recebi um convite para ir a Manaus. Um novo hotel foi inaugurado e minha avaliação do novo empreendimento era requisitada. Não pensei duas vezes. Já havia adiado essa viagem inúmeras vezes e desta vez segurei o sonho com as duas mãos e segui viagem. Na mala, roupas leves, chapéu, protetor solar, roupa de banho, sapatos confortáveis e para garantir um vidro de repelente e uma capa de chuva, pois nunca se sabe. Uma bela companhia também é motivo de alegria extra na viagem. Meu destino estava traçado, iria a Manaus a trabalho e na sequência, subiria o Rio Solimões a bordo do Iberostar Grand Amazon, um navio de luxo, com apenas 73 confortáveis cabines, que possui duas saídas regulares, sendo uma as sextas-feiras e outra as segundas-feiras. Fui na primeira!

 

 

As cabines do Grand Amazon são distribuídas em três decks, cada uma com 23 m², equipadas com banheiro, secador de cabelos, TV, interfone, ar Split, música ambiente e varanda privativa com opção de cama king-size ou duas camas. Minha suíte tinha o numero 303, localizada no deck superior, ao lado da cabine do comandante, considerada sempre a melhor cabine do navio. Um luxo! Sobre a mesa, uma garrafa de Freixenet no gelo, duas taças e um prato de frutas, delicadamente dispostos, com um cartão de boas vindas, me aguardavam. Olhar pela varanda o porto de Manaus, o corre-corre da saída, hospedes chegando, os barcos dos ribeirinhos cheios de redes e mantimentos, o pôr-do-sol… Tudo muito especial e novo. Zarpamos às 18 horas em ponto. O barulho das sirenes, o porto ficando ao fundo, a cidade começando a acender suas luzes… Estava eu sonhando? Fiquei na dúvida. Uma reunião de boas vindas, com apresentação do staff e programações para um final de semana pra lá de animado foi apresentado aos passageiros.

 

 

Todos os dias, há pelo menos duas saídas em lanchas rápidas para incursões pela selva. Ao todo, foram cinco passeios, sempre guiados por uma equipe bilíngue. Destes, vale a menção para o Piro, um índio brasileiro-peruano, que conta fantásticas histórias sobre os costumes e fatos locais, toca uma infinidade de instrumentos, canta com uma voz de dar inveja e ainda diverte os hospedes com sua alegria contagiante. Piro fez toda a diferença nessa viagem. As refeições, preparadas pelo chef Claudio Procópio, eram sempre uma delícia, porém, senti a falta de pratos regionais e frutas exóticas que só na Amazônia se encontra… Nada de cupuaçu, ingá, tucupi, tacacá. Uma pena! O jantar do comandante também vale uma ressalva: estava muito bonito e delicadamente preparado, mas misturar filé com lagosta, para o meu gosto não foi o ideal. Ao mar o que é do mar, a terra o que é da terra. Sinceramente não combina.

 

 

Poder visitar os igarapés, os caboclos em suas casas flutuantes, jacarés, aves exóticas, botos cor-de-rosa, índios em suas tribos, a vitória régia, pescar piranhas e o mais desejado dos sonhos, o encontro das águas do Solimões e Rio Negro. Todo brasileiro deveria tirar uma folga na rotina e rumar para este paraíso. Lá se tem a certeza de que o Brasil é muito especial, de que nossa gente é bela por natureza e que devemos cuidar com carinho deste lugar, para que as próximas gerações possam vivenciar esse sonho, que para mim se tornou realidade.

Para maiores informações acesse – http://www.circuitoelegante.com.br/hoteis/iberostargrandamazon

Concierge Circuito Elegante – 0800 282 0484 / (21) 2217-4850

 

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