Já escrevi algumas vezes sobre boa mesa, assunto que muito me inspira. Já contei aqui sobre Olga e Nicolai, um casal de amigos, cuja paixão me emociona e que, assim como eu, adoram viajar e conhecer lugares especiais. Como eu vivo em busca desses lugares, algumas vezes os encontro felizes e aproveito para, com eles, dividir os bons momentos da vida. Um desses aconteceu recentemente quando nos reunimos para um jantar, nada comum, no elegante restaurante asiático do Copacabana Palace, o Mee.

Instalado no local do antigo Bar do Copa, à beira da bela piscina e fazendo um trio com os demais restaurantes do Hotel – Cipriani e Pérgula. À porta, além das simpáticas hostess, estava o Felipe Ishihama, gerente e responsável pela alma do lugar. De descendência oriental, foi dele a criação do perfume que se sente quando se lá está – um floral composto de lírio e gengibre. Além disso, ele cuidou de vários outros detalhes da casa, como o uniforme vermelho e preto, que lhe confere um ar de samurai e também dos demais integrantes da equipe.
Além do aroma, percebemos um lugar bem cuidado, com decoração típica do oriente. As paredes pintadas com o vermelho das porcelanas chinesas sang-de-boeuf e telas do artista belga radicado em Bangkok, Christian Develter, com rostos tribais de rara beleza.
Mas vamos ao banquete! Sim, não há outra palavra que possa descrever o que se segue. Emerson, um simpático garçom, ficou sob a responsabilidade de nos entreter. Como novatos na casa, deixamos a seleção por conta do chef Rafael Hidaka, que traz um currículo respeitável, incluindo neste o famoso Kinoshita.

Provamos de quase tudo, trazido pelas mãos do Emerson, que didaticamente nos explicava, com detalhes, o que estava à mesa. Tudo entre nós foi repartido e na maioria das vezes utilizamos as mãos para as delícias servidas.
Nicolai elegeu a salada tailandesa picante com tangerinas, já Olga preferiu o pato crocante com copos de alface, eu amei o salmão cantonês ao vapor acompanhado de arroz frito com abacaxi.
Como todo restaurante oriental, há também sushis diversos, incluindo aqui enguia e caranguejo. Provamos e aprovamos o Tartar de Atum com Foie Gras, o Kobe Beef Takaki ao molho Ponzo e também o maravilhoso Salmão Crisby Carpaccio. O chef Hidaka garante que o principal do restaurante é a qualidade e o frescor dos alimentos, e que ele trabalha com os melhores produtos do mercado.
De sobremesa, frutas e doces com um toque asiático – compota morna de manga com sorvete de baunilha, o crème brûlée de gengibre, o sorvete de lichia e ainda as típicas maçãs e bananas carameladas.

No bar – um dos poucos detalhes da antiga instalação – Paulo Freitas, o Barman mais charmoso da cidade, traz uma lista de drinques bem originais, com 18 receitas. Ele destaca três, como as que melhor traduzem o conceito do restaurante: uma infusão de diferentes ingredientes como manga, vodca e especiarias; uma combinação de figo com camomila e gim; ou ainda o bloody mary feito com vodca preparada com essência de Pato Pequim.
E em se tratando de culinária oriental, o saquê não poderia deixar de ser destaque. Este brilha pelas mãos de Rejane Kawano, sommelier exclusiva desta bebida especial. Provamos alguns. Um deles continha em seu interior partículas de ouro. Uma verdadeira jóia em forma de bebida.
Ao final de tudo pude concluir que a noite surpreendeu. Dividir momentos com quem se ama é muito bom, mas se estes forem recheados de boas surpresas, uma gastronomia dos deuses, um serviço impecável e acompanhado de uma seleção especial de saquês, é algo que não se pode colocar em palavras. Assim sendo, posso apenas agradecer a vida essa oportunidade e dizer para a equipe do “Copa” – vocês acertaram na mão! O Mee pode ser beleza na Coréia, mas para mim tem outro significado: Privilegio!
Este estabelecimento integra o Circuito Elegante e seus clientes associados possuem benefícios exclusivos.
Para maiores informações acesse http://www.circuitoelegante.com.br/restaurantes/restaurantemee
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