Olá, hoje falaremos sobre alguns mitos e verdades sobre cirurgias plásticas após a maternidade. Confira!
A prótese mamária impede a amamentação?
Não. O implante é posicionado abaixo da glândula mamária, que é a responsável pela produção do leite, portanto, não interfere neste mecanismo. Caso a incisão seja feita ao redor da aréola, alguns ductos serão atingidos, podendo até comprometer parcialmente o transporte do leite até o mamilo. Porém, mesmo nestes casos, a amamentação costuma ser possível.
É possível operar logo após a gestação?
Não é recomendável. Na ansiedade de corrigir os prejuízos estéticos ocasionados pela gestação, muitas mulheres se antecipam aos consultórios na busca pela cirurgia imediata. O corpo, porém, precisa de alguns meses para se acomodar. Aí sim, é possível uma avaliação correta e programar os procedimentos necessários.
A flacidez da pele e a distensão muscular, que aparecem após a gestação, podem ser corrigidas na academia?
Não. As atividades físicas, tanto a musculação como a aeróbica, são muito importantes e sempre devem ser estimuladas. Com elas, consegue-se redução de peso, ganho de massa muscular e condicionamento cardiovascular. Porém, quando se trata de flacidez de pele e distensão abdominal gerada pelo afastamento dos músculos reto-abdominais (diástase dos retos), a única solução é a abdominoplastia (plástica de abdome), que reconstrói com eficiência toda arquitetura da parede abdominal.
A plástica de abdome impede ou prejudica uma nova gestação?
Não. Claro que o desejável seria realizar a abdominoplastia após o último filho. Porém, nem sempre é possível tanto controle e, não raro, algumas mulheres acabam engravidando após a cirurgia. Nestes casos, nenhum prejuízo acomete a gestação e, o máximo que pode acontecer, é a necessidade de algum retoque cirúrgico posterior.
É verdade que após a gestação o melhor procedimento sempre é a abdominoplastia, já que a lipoaspiração, isoladamente, deixará a pele muito flácida?
Não. Mesmo havendo uma tendência a distensão muscular e flacidez da pele, cada caso deve ser avaliado individualmente. Fatores variáveis como: ganho de peso, tamanho da criança, características genéticas, além de outros como: a expectativa estética que a mulher almeja, a possibilidade de novas gestações e o tempo disponível para recuperação, faz com que, muitas vezes, uma boa lipoaspiração seja suficiente para alcançar o resultado desejado naquele momento.
E aí, gostou de tirar algumas dúvidas? Então fique ligado aqui no blog pois em breve falaremos mais sobre o assunto. Abraços!